domingo, 22 de março de 2009

Fruto proibido

Ficava cada vez mais dificil não olhar para ele...
Era impenetrável e irresistível os sentimentos, diferentes dos lobos que existem dentro de mim, o do bem e o do mau, ganha o que eu mais alimento, porém o que sinto por ele é o oposto. Quanto mais evito olhar para ele, sentir o que sinto mais os lobos em mim se fundem em um me deixando altamente selvagem esperando apenas o momento certo para devorá-lo.





Escrito por: Nathalia Cristina

Minhas várias e enigmáticas faces

Sou filha, sou mãe, sou amiga, sou irmã, sou prima, sou sobrinha, sou neta. Sou família, sou amigos, sou sozinha, sou eu. Carente, sentimentalista, fechada, agressiva, bonita, sou chave para um mundo diferente, sou a porta para o pior ou melhor dia da sua vida.Sou confusa, sou sensata, sou desorganizada, porém sei onde encontrar tudo. Sou calma, sou falante, sou ombro forte, sou bis. Sou irritada, sou estressante, sou deboche. Sou o capuz de qualquer cor, sou o esconderijo, sou o pensamento, sou a luz. Sou peixes, sou água, sou verde do mato, sou azul do mar, sou marrom da terra, sou a fusão de cores do pôr-do-sol. Sou livre, sou vento, sou leve,sou presa, sou charmosa, sou flor, sou delicada. Sou o que vê, sou o que não vê, sou vida, sou morte. Sou eu.





sexta-feira, 13 de março de 2009

Fita verde no cabelo

Havia uma aldeia em algum lugar, nem maior nem menor, com velhos e velhas que velhavam, homens e mulheres que esperavam, e meninos e meninas que nasciam.
Todos com juízo, suficientemente, menos uma meninazinha, q que por enquanto.Aquela, um dia, saiu de lá, com uma fita verde inventada no cabelo.
Sua mãe mandara-a, com um cesto e um pote, à avó, que a amava, a uma outra e quase igualzinha aldeia.
Fita-Verde partiu, sobre logo, ela a linda, tudo era uma vez. O pote continha um doce em calda, e o cesto estava vazio, que para buscar framboesas.
Daí, que, indo, no atravessar o bosque, viu só os lenhadores, que por lá lenhavam; mas o lobo nenhum, desconhecido nem peludo. Pois os lenhadores tinham exterminado o lobo.
Então, ela, mesma, era quem dizia:
- Vou à vovó, com cesto e pote, e a fita verde no cabelo, o tanto que a mamãe me mandou.
A aldeia e a casa esperando-a acolá, depois daquele moinho, que a gente pensa que vê, e das horas, que a gente não vê que não são.
E ela mesma resolveu escolher tomar este caminho de cá, louco e longo, e não o outro, encurtoso. Saiu, atrás de suas asas ligeiras, sua sombra também vindo-lhe correndo, em pós.
Divertia-se com ver as avelãs do chão não voarem, com a inalcançar essas borboletas nunca em buquê nem em botão, e com ignorar se cada uma em seu lugar as plebeinhas flores, princesinhas e incomuns, quando a gente tanto por elas passa.
Vinha sobejadamente.
Demorou, para dar a avó em casa, que assim lhe respondeu, quando ela, toque, toque, bateu:
- Quem é !?
- Sou eu... - e Fita-Verde descansou a voz. - Sou sua linda netinha, com cesto e pote, com a fita verde no cabelo, que a mamãe me mandou.
Vai, a avó, difícil, disse: -Puxa o ferrolho de pau da porta, entra e abre. Deus te abençõe.
Fita-Verde assim fez, e entrou e olhou. A avó estava na cama, rebuçada e só. Devia, para falar agagado e fraco e rouco, assim, de ter apanhado um ruim defluxo. Dizendo: - Depõe o pote e o cesto na arca, e vem para perto de mim, enquanto é tempo.
Mas agora Fita-Verde se espantava, além de entristecer-se de ver que perdera em seu caminho sua grande fita verde no cabelo atada; e estava suada, com enorme fome de almoço. Ela perguntou:
- Vovozinha, que braços tão magros, os seus, e que mãos tão trementes!
- É porque não vou podere nunca mais te abraçar, minha neta... - a avó murmurou.
- Vovozinha, mas que lábios, aí, tão arroxeados!
- É porque não vou nunca mais poder te beijar, minha neta... - a avó suspirou.
- Vovozinha, e que olhos tão fundo e parados, nesse rosto encovado, pálido!?
- É porque já não te estou vendo, nunca mais, minha netinha... - a avó ainda gemeu.
Fita-Verde mais se assustou, como se fosse ter juízo pela primeira vez. Gritou:
- Vovozinha, eu tenho medo do Lobo!...
Mas a avó não estava mais lá, sendo que demasiado ausente, a não ser pelo frio, triste e tão repentino corpo.
(Rosa, João Gumarães. Fita verde no cabelo.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992)

terça-feira, 10 de março de 2009

Só pra você saber

O teu jeito de ser me conquistou de um jeito que eu não sei dizer
Eu queria esclarecer
Que no pensamento você nunca sumiu
Toda noite, todo dia eu me lembro de você
Então me dá uma pista ou pelo menos um olhar
Eu quero você, não agüento mais sonhar
Então me dá um mapa ou alguma direção
Ou um jeito de tocar seu coração
Pode ter certeza de que quando eu entrar
Eu não vou sair pra nenhum outro lugar
Pois nesse tempo longe eu não pude esquecer
Tudo isso indica que o que eu quero é você
Se mesmo assim você nunca me ouvir
Ouça essa canção que eu fiz pra você
Pense nisso tudo que eu te digo aqui
Tudo que eu quero é fazer você feliz
Quero seus olhinhos olhando pra mim
Quero uma história simples, simples e sem fim
Quero tudo o que eu puder, mas sempre ao seu lado
Se você for uma droga,quero está sempre chapado de você
Eu só queria esclarecer...
Tudo o que eu sinto por você...
Sempre ao seu lado viver



Scracho - Pra você



Deveria existir um modo de você permanecer
Um modo para que tudo ficasse melhor
Com você tenho esse momento,
Mas eu queria tê-lo todos os dias.
É complicado, você em minha mente
É complicado não te ter por perto,
Ainda mais quando sinto o seu cheiro.
Porque tu tens que ir!?
Logo quando quero que fiques...
Tu me faz falta, pois só tua voz me acalma.
Hoje na chuva lembrei,
Eu e você andando.
Fizeste com que eu me sentisse uma pequena criança.
É bom estar com você.
Com sua simples presença alegra meu dia.
Incrivel, meu sorriso é espontâneo e
Seu jeito sincero me conquistou por completo,
Não consigo mais controlar minhas palavras
E atitudes para que você acredite em mim.
Quando olho em seus olhos
Minha mente voa...
E a vontade que sinto é de não parar
E ficar a te olhar todos os dias.
Sem perder um detalhe.
Meu passado valeu a pena ter acontecido
Pois só assim nossos caminhos se cruzariam.
E que assim permaneça.

domingo, 1 de março de 2009

Coisas idiotas que nos diverte



Conversando com uma amiga em um dia comum observamos que tinha uma menina andando de bicicleta, normal, como qualquer outra criança. O que nos intrigou foi o fato de outra menina estar correndo atrás da bicicleta. O que a levaria a correr desse jeito!? Nenhuma das duas soube responder, foi então que veio um pensamento: "Como uma coisa tão idiota pode divertir tanto?!"
Porque fazer estrelinha!? Porque brincar de pique-pega!? Porque brincar de pique-esconde!? Porque "plantar bananeira"?
Até rio ao lembrar dos tempos em que era criança e me faço essa pergunta. Até hoje faço coisas consideradas idiotas, mas se reparar bem, são as coisas que mais nos deixam alegres por serem simples e nos deixam leves, sem preconceitos.São essas coisas idiotas que nos fazem sorrir com mais sinceridade. Percebo isso pelo rosto de uma criança.
Com o passar do tempo nós vamos esquecendo de como é bom ser "idiota" e fazer essas brincadeiras. Voltar a ser criança mesmo, pois é a época em que mais sentiremos saudade. Tanta inocência, não nos importava o que acontecia ao mundo, queriamos brincar e somente brincar com nossos amigos.
Essa época passou, mas sempre podemos voltar a ela sem nenhum problema. Ainda nos restou um pouco daquela inocência e esse pouco acaba fazendo com que brinquemos igual criança.
Volto a dizer, é a coisa mais idiota mas você gosta!
Mesmo eu com 17 anos (ainda vou fazer...rs) ainda brinco com a minha mãe como quando eu tinha 6, 7 anos. Isso me diverte, confesso que é bem ridícula a brincadeira, mas eu gosto!
Então, a pergunta foi respondia, certo? Agora, se ainda tem alguma dúvida sobre isso... bom, não vou poder ajudar!! =)
Tantas brincadeiras... algumas meio idiotas... mas que nos diverte tanto!!