quarta-feira, 28 de abril de 2010

24 questions

Quantas vezes eu:
prometi coisas e não cumpri?
fingi não chorar no telefone com você?
menti, dizendo que estava bem?
desejei sumir para que você me esquecesse?
ouvi você reclamar sem dizer uma palavra?
me controlava para evitar uma briga?
planejei um futuro que não existe mais e nem por isso morrerei?
quis voltar no tempo?
quis não encontrar com você?
desejei ser a mais importante?
pensei sobre a morte?
tive que me proteger de você?
escutei a mesma música que me lembrava você e chorava feito uma idiota?
olhava pela minha janela esperando que você surgisse, assim como quem não quer nada?
quis sonhar com você e quando isso aconteceu, foi tão forte, que desejei nunca ter sonhado?
lembrava daquele dia e pensava "Será que ele sentiu alguma coisa? Será que fui importante, pelo menos por um momento?"
me olhava no espelho sem ânimo?
desejei retardar o tempo?
quis que a minha vida parecesse com algum filme?
desejei aquele amor que fosse pra vida toda?
desejei ser diferente?
desejei não ter feito/dito algumas coisas?
quis ser surpreendida?
desejei apagar todo o meu passado e viver tudo de novo?

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Listen to your heart

No céu há tantas cores, as quais são difíceis de descrever. A Lua surge tímida, discreta, mas de um brilho incrivelmente espetacular. Seria perfeito se por onde eu passasse eu a avistasse junto ao verde, as flores, aos jardins pequenos de casas pequeninas e tão graciosas, com um mar ao fundo e uma deliciosa brisa. Ao invés disso, Lua se esconde dando lugar a nuvens negras em meio ao céu.
Hoje a viagem foi longa e silenciosa, um pouco depressiva para ser mais clara. Lá fora chove, gotas que desejaria que tocassem a minha pele, gotas essas, geladas, para despertar-me de meus pensamentos.
Hoje a viagem foi longa e silenciosa, o bastante para me fazer pensar em decisões, alegrias. Também chove lá fora, porém uma chuva de gotejar raro e fino, trazidos pelo vento gelado eles tocam a minha pele. Me lavam a alma, me tranquilizam.
Hoje a viagem foi mais rápida e silenciosa, os carros parados em fileiras na rua me fazem pegar meu caderno e lápis e escrever. Logo os carros andam, sinto o vento bater em meu rosto junto com a leve chuva, meus cabelos encaracolados voam delicadamente. Em breve chegarei ao meu destino no feliz silêncio do mundo e contagiante alegria da minha mente.