quinta-feira, 21 de maio de 2009

19.05.09

O dia parecia nublado e no meu quarto eu ainda sentia o frio. Fiquei mais algum tempo em minha cama, querendo continuar lá por toda a manhã. Por fim, me lenvantei e fui ao banheiro para o banho matinal. A água estava fria e eu sentia congelar meu corpo. O rádio estava tocando minha música preferida, tudo certo de Luiza Possi, pus minha roupa e por impaciência decidi prender o meu cabelo cacheado em um rabo-de-cavalo e pouca maquiagem. Comi alguma coisa, arrumei minha mochila e sai.
Me encaminhei para o ponto de ônibus em direção ao meu curso, antes do colégio, que por um acaso eu chegaria atrasada. Começei a imaginar, dentro do ônibus sentada ao lado de um homem, que aquela uma hora e quinze minutos se arrastariam. Tentei parar de pensar nisso. Chegando no curso, recebo a notícia que o professor não iria dar aula para a gente e que seria uma professora que fez prova oral comigo no ano anterior. Ela parecia legal e pensei novamente na aula, talvez fosse legal.
O tempo passou rápido e tive que ir para o colégio rápido para não me atrasar mais. Saí do curso conversando com duas meninas, não muito entusiasmada com o pensamento bem longe dali, mais especificamente na noite anterior, mas isso seria algo para contar depois.
Assisti ao final da aula de matemática e por incrível que pareça, consegui entender a matéria sem precisar saber de seu começo. Minutos depois da minha chegada tivemos o intervalo. Constumamos chamar esses intervalos, carinhosamente de banho de Sol. E realmente, esse intervalo teve a sua graça, pois brincar de jogo de beisebol foi divertido, claro que falto o equipamento apropriado como o taco, a luva. Porém tinhamos a bolinha de cachorro.
Nos divertimos por todo o intervalo, esquecendo os problemas. Mas o banho de Sol acabou e tivemos que voltar para a aula de matemática, mais cinquenta minutos e depois almoçar.
Foi nessa hora, a hora a qual eu deveria comer, que eu fui visitar meu antigo colégio. Voltar a ver as pessoas que deixei por lá, lógico que não vi todos, mas a maioria. Colocamos o papo em dia e chegou a hora de voltar para o colégio.
A tarde, sim, se arrastou, mas não perdi o bom humor. Tinha algo de diferente que eu não sabia o que era a qual me deixava calma, divertida. Curte cada momento, mas pensando sempre em ir para casa.
Quando se chega ao lugar de origem e se lembra que mais um dia foi vencido, mais um dia de sabedoria, porém foi mais um dia gasto, mas sinto que foi bem gasto.

Você nunca pensa em como pode ser o amanhã, pois é uma incerteza para todos. Você tenta pensar que poderá ser bom ou melhor que o anterior.

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